Sinopse:
“Paulo (James Faukner) é conhecido como um dos perseguidores de cristãos, mais cruel de seu tempo. Mas, tudo muda quando ele tem um encontro com o próprio Jesus e, a partir desse momento, o jovem se torna um dos apóstolos mais influentes do cristianismo.”
Esse é um filme sério, apenas para quem se interessa em assuntos bíblicos. Embora não tenha sido um dos doze apóstolos de Jesus, Paulo de Tarso passou de perseguidor dos cristãos para um fiel seguidor de Cristo.
O filme não se fixa na história de Paulo, embora ele cite alguns acontecimentos, mas sim na busca que o médico grego Lucas (Jim Caviezel) faz sobre religião e conhecimento mais profundo.
Tudo começa com a prisão de Paulo pelos romanos. E é lá, nos porões escuros e úmidos, que Lucas se reunirá com ele e escreverá todos os ensinamentos deixados antes de sua morte por decapitação.
Infelizmente há pouca ação e demora em algumas cenas. Mas o diretor, Andrew Hyatt, foi assertivo nas locações, figurino de época e, principalmente, na escolha do elenco.
Paulo de Tarso foi por muito tempo perseguidor de Cristo e de seus seguidores. Matava cristãos impiedosamente, fossem eles, crianças, mulheres ou idosos. Até o dia em que Cristo cruzou seu caminho e ele soube o que era amor.
A partir desse momento, se converteu ao cristianismo, passou a ser perseguido pelos romanos, foi acusado por Nero de ter incendiado Roma, preso e condenado à morte. Numa época em que outros cristãos também eram mortos em jogos para o povo, onde leões eram soltos para caçarem humanos na arena.
Infelizmente os flashbacks não fazem jus à vida evangelista de Paulo de Tarso. E apenas algumas de suas citações são lembradas. Tornando, por vezes, a narrativa cansativa.
Nota: 8.
Por Graça Vignolo de Siqueira Fonte: Em Pauta
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